Leitura Letramento - Alimentação

PROJETO PROEMI 
 Macrocampo – Leitura e Letramento

ALIMENTAÇÃO

OJETIVO:
Incentivar o uso da pesquisa como método de aquisição de conhecimento. Desenvolver a competência leitora e escritora. Criar hábitos de alimentação saudável. Oportunizar a formação de perspectivas profissionais Desenvolver no aluno o gosto pela diversidade da Arte, Biologia, Química, Literatura, Ed. Física e Alimentar.
AÇÕES

Sequencia didática interdisciplinar. Palestra com Nutricionista. Exibição de vídeos educativos sobre componentes curriculares envolvidos Pesquisa sobre Nutrição e alimentação. Confecção de banners educativos. Sarau literário. Café da manhã saudável. Divulgação para a comunidade intra e extraescolar. Participação dos pais e comunidade. Competição de “medida certa”


Obesidade - Anorexia -  Bulimia

O que é obesidade?

A obesidade é uma excessiva proporção de gordura corporal total. Uma pessoa é considerada obesa quando o seu peso é 20% ou mais acima do peso normal. A medição mais comum da obesidade é o índice de massa corporal ou IMC.

-Uma pessoa é considerada em sobrepeso quando seu IMC está entre 25 e 29,9.

-Uma pessoa é considerada obesa quando seu IMC é igual ou superior a 30.

"A obesidade mórbida" (onde o excesso de peso é suficientemente grave para interferir com a saúde ou com as funções normais do corpo) significa que uma pessoa está 50% a 100% acima do peso normal, tem mais de 45Kg acima do peso normal ou tem um IMC de 40 ou superior.

Quais as causas da obesidade?

A obesidade ocorre quando uma pessoa consome mais calorias do que as queima. Para muitas pessoas isto se resume a comer muito e praticar pouco exercício. Mas existem outros fatores que também desempenham um papel na obesidade. Estas podem incluir:

• Idade. Conforme se envelhece, a capacidade do organismo em metabolizar alimentos desacelera e o adulto não precisa de tantas calorias para manter seu peso. É por isso que aos 40, mesmo mantendo uma alimentação semelhante aos 20 anos de idade, se ganha peso.

• Genero. As mulheres tendem a ter mais sobrepeso que os homens. Os homens têm uma maior taxa metabólica de repouso (ou seja, os homens queimam mais energia em repouso) do que mulheres, portanto os homens requerem mais calorias para manter o seu peso corporal. Além disso, a taxa metabólica das mulheres diminui quando atingem a pós-menopausa. Por esse motivo muitas mulheres após a menopausa aumentam de peso.

• Genética. Obesidade (e magreza) tende a funcionar nas famílias. Num estudo com adultos que foram adotados enquanto crianças, os pesquisadores descobriram que os pesos dos adultos participantes estavam mais próximos dos pesos dos seus pais biológicos do que dos seus pais adotivos. O ambiente proporcionado pela família adotiva, aparentemente, teve menor influência sobre o desenvolvimento da obesidade do que a composição genética da pessoa. Na verdade, se a sua mãe biológica tem excesso de peso, há cerca de 75% de possibilidade de você ter excesso de peso. Se a sua mãe biológica é magra, também há uma chance de 75% de ser magro (a). No entanto, muitas pessoas geneticamente predispostas à obesidade, não se tornam obesas ou são capazes de perder peso e mantê-lo.

• Fatores ambientais. Embora os genes sejam um fator importante em muitos casos de obesidade, o ambiente de uma pessoa também desempenha um papel significativo. Os fatores ambientais incluem comportamentos de vida, tais como o que uma pessoa come e o quanto ativo é essa mesma pessoa. De facto, indivíduos ativos requerem mais calorias do que os menos ativos para manter seu peso. Além disso, a atividade física tende a diminuir o apetite em indivíduos obesos, aumentando a capacidade do organismo de metabolizar a gordura, preferencialmente, como fonte de energia. Grande parte do aumento da obesidade nos últimos 20 anos resultou da diminuição do nível de atividade física diária e não apenas da mudança nos hábitos alimentares.

• Fatores Psicológicos. Fatores psicológicos também influenciam os hábitos alimentares e obesidade. Muitas pessoas comem em resposta às emoções negativas, tais como o tédio, tristeza ou raiva. Enquanto a maioria das pessoas obesas não têm mais distúrbios psicológicos do que as pessoas com o seu peso normal, cerca de 30% das pessoas que procuram tratamento para problemas de peso têm sérias dificuldades com a compulsão alimentar. Durante um episódio de compulsão alimentar, as pessoas comem grandes quantidades de comida sem se conseguirem controlar.

• Doença. Apesar de não ser tão comum como muitos pensam, existem algumas doenças que podem causar obesidade. Estes incluem problemas hormonais como hipotiroidismo (tireóide pouco ativa retarda o metabolismo), depressão e algumas doenças raras do cérebro que podem levar a excessos.

• Medicação. Certos medicamentos, como esteróides e alguns antidepressivos, podem causar aumento de peso excessivo.

Aspectos Emocionais da Obesidade

Um dos aspectos mais dolorosos da obesidade pode ser o sofrimento emocional que ela provoca. A sociedade e modo de vida moderno coloca grande ênfase na aparência física, muitas vezes magreza é sinónimo de beleza ao contrário do tempo dos nossos avós onde gordura era formosura. Além disso, muitas pessoas estereótipam erradamente pessoas obesas com termos como guloso, preguiçoso ou ambos. As pessoas obesas geralmente enfrentam preconceito ou discriminação no trabalho, na escola, enquanto procuram um emprego ou simplesmente em confraternização social. Sentimentos de rejeição, vergonha e depressão são comuns.

Procurar ajuda para a obesidade

Você deve falar com o seu médico se tem problemas emocionais relacionados à sua obesidade, se precisa de ajuda para perder peso ou se você se incluir em qualquer uma das seguintes categorias:

• Se o seu IMC é superior a 30, você é considerado obeso. Você deve conversar com o seu médico sobre como perder peso visto que está em risco elevado de ter problemas de saúde.

• Se você tem uma "forma de maçã" - a chamada "barriguinha" ou "pneu" - você suporta mais gordura em torno de seus órgãos abdominais. Gordura em seu abdomen aumenta o risco de muitas das doenças graves associadas à obesidade. Se tem uma grande circunferência de cintura, converse com o seu médico sobre como perder peso.


Anorexia 

Anorexia ( An sem + Órexis apetite) é a perda ou ausência de apetite, também usada como sinônimo de hiporexia, diminuição do apetite. Não deve ser confundida com anorexia nervosa, que é um transtorno alimentar em que ocorre recusa constante de alimentos mesmo quando se sente fome. A diminuição do apetite pode ser sintoma de infecções como tuberculose, sífilis e dengue, de transtornos psiquiátricos como depressão nervosa, distimia e transtorno de ansiedade generalizada ou de medicamentos como antidepressivos, metanfetaminas e opiáceos.
A regulação do apetite é um mecanismo complexo, influenciado pelos níveis séricos (quantidade no sangue) dos nutrientes circulantes, função hepática, capacidade GI, sensações de paladar e olfato processados pelo cérebro.

Causas

Doenças que podem reduzir o apetite:
Alcoolismo
Hepatite viral
Dengue
Doença de Addison
Pneumonia atípica (micoplasma)
AIDS
Transtorno de ansiedade generalizada
Câncer
Insuficiência renal crônica
Insuficiência cardíaca congestiva, talvez devido ao congestionamento do fígado com o sangue venoso
Doença de Crohn
Demência
Depressão maior
Distimia (Depressão leve persistente)
Hipervitaminose D
Distúrbios metabólicos, particularmente em distúrbios do ciclo da uréia
Tuberculose
Talassemia
Colite ulcerosa
Medicamentos que podem reduzir o apetite:
Envenenamento radioativo
Anfetamina (Adderall)
Dextroanfetamina (Dexedrine & Dextrostat)
Antidepressivos (ISRS, IMAO, Tricíclicos...)
Byetta, uma droga para Diabetes tipo II
Suspensão abrupta de drogas que aumentam o apetite , como a cannabis medicinal e corticosteróides
Metanfetamina (Desoxyn) (tratamento de ADD e ADHD e narcolepsia)
Metilfenidato (Ritalina e Concerta)
Produtos químicos que são membros do grupo de feniletilamina. (indivíduos com anorexia nervosa pode procurá-los para suprimir o apetite)
Estabilizante de humor como Topiramato (Topamax)
Opiáceos
Outros medicamentos podem ser usados ??para intencionalmente causar anorexia, a fim de ajudar uma paciente em jejum pré-operatório antes da anestesia geral. É importante evitar alimentos antes da cirurgia para reduzir o risco de aspiração pulmonar, que pode ser fatal.
Opiáceos
Os opiáceos atuam sobre o sistema digestivo e pode reduzir a sensação física da fome, da mesma forma que reduzem as sensações de dor física. Eles também costumam causar retardo no esvaziamento gástrico (gastroparesia) e às vezes pode levar a alterações no metabolismo com o uso a longo prazo.

Anorexia no câncer
Anorexia e consequentemente catexia (perda de peso) é um sintoma comum nos pacientes oncológicos, associada inicialmente ao processo natural da doença ou, mais tardiamente, ao crescimento tumoral e presença de metástases. Pode estar relacionada à náusea e vômito, à própria doença, ou ser resultante de medicamentos utilizados durante o tratamento, desconforto devido à mucosite, entre outros.
Anorexígeno

Ver artigo principal: Anorexígeno
São medicamentos que tem por finalidade diminuir o apetite, usados no tratamento de Transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) e em casos de obesidades que comprometem seriamente a saúde.
Diminuição do apetitar

Frequentemente são apresentadas queixas sobre os distúrbios do apetite na infância, representadas comumente pelas mães como: "Meu filho não come" e/ou "só come porcarias". Essas queixas são cada vez mais comuns nos ambulatórios e consultórios de pediatras e nutricionistas, afetando a todos os níveis socioeconômicos e culturais, merecendo desta forma, uma análise cuidadosa do caso, a fim de se propor uma conduta mais adequada.4 As razões desse comportamento são bastante complexas. Existem interações de características familiares e contextos sociais, sendo comum em algumas faixas etárias, com causa preponderante a inapetência. Em função disto, vários autores optam por abordar o tema do ponto de vista do aparecimento de "sintomas" na criança, de acordo com as fases de desenvolvimento e posterior conduta para prevenção e tratamento da recusa alimentar.
Algumas vezes a Anorexia pode ser consequência da Bulimia nervosa. Assim a pessoa come menos e pratica o ato bulímico mais vezes do que deveria, fazendo com que a Anorexia ocorra mais rápido.
Recusa alimentar na infância.

A inapetência costuma coincidir com a ansiedade dos pais para que a criança se alimente, oferecendo alimentos saborosos mas pouco nutritivos (como batata-frita e salgadinhos). Desta forma, a criança associa que, se ela não comer, obterá o que deseja. É importante aos pais estabelecer um acordo com a criança sobre o que ela deve comer (muitas frutas, legumes e grãos) e limitar as comidas gordurosas.
Nesse sentido estudos indicam que é preciso distinguir as crianças que comem pouco e/ou são seletivas daquelas que realmente apresentam critérios diagnósticos da Anorexia. A simples seletividade alimentar não pode ser classificada como uma desordem alimentar clássica e sim como uma manifestação de protesto e oposição da criança aos pais, que a frustra ao educá-lo.


Bulimia nervosa

Bulimia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por períodos de compulsão alimentar seguidos por comportamentos não saudáveis para perda de peso rápido como induzir vômito (90% dos casos), uso de laxantes, abuso de cafeína, uso de cocaína e/ou dietas inadequadas.1 Diferencia-se da anorexia nervosa por envolver grande variação de peso, descontrole alimentar frequente e estar mais associado a depressão maior, enquanto a vítima de anorexia nervosa está mais associado com uma magreza excessiva, longos períodos sem se alimentar e transtornos de ansiedade.

Incidência

Tem incidência maior a partir da adolescência e de 3 a 7% da população, embora seja difícil mapear o real número de pessoas que sofrem da doença, uma vez que ela está cercada de preconceitos e é difícil para o próprio doente confessar seu problema. Cerca de 90% dos casos ocorre em mulheres.

Características

A pessoa bulímica, de acordo com os critérios diagnósticos do CID 10, tende a apresentar períodos em que se alimenta em excesso, muito mais do que a maioria das pessoas conseguiriam se alimentar em um determinado espaço de tempo, seguidos pelo sentimento de culpa e tentativas para evitar o ganho de peso com jejuns, exercícios, vômitos autoinduzidos, laxantes, diuréticos e/ou enemas. Existe também trabalhos acadêmicos recentes relatando que a ingestão alimentar excessiva caracteriza-se muitas vezes pelo sentimento subjetivo de excesso do que excesso propriamente dito.

Os critérios diagnósticos usados pelo CID-10 e pelo DSM IV são:
Episódios recorrentes de consumo alimentar compulsivo - episódios bulímicos;
Comportamentos compensatórios inapropriados (como vômito e abuso de substâncias);
Os episódios bulímicos e compensatórios ocorrem pelo menos duas vezes por semana, por no mínimo três meses;
Consequências comuns
Esses comportamentos podem ter diversas consequências negativas para a saúde como:
Problemas nos dentes e gengivas;
Desidratação;
Fadiga;
Ressecamento da pele;
Arritmia cardíaca;
Irregularidade ou perda da menstruação;
Obstipação;
Humor depressivo e variável;

Métodos compensatórios

Os principais métodos de perda de peso são:
Autoindução de vômito;.
Jejuns prolongados;
Uso de laxantes, diuréticos e enemas;
Exercícios excessivos;
Dietas ineficientes e não saudáveis;
Lipoaspiração e outros procedimentos cirúrgicos para reduzir o peso.

Fatores psicológicos

Alguns aspectos psicológicos frequentes em pessoas com bulimia são  :
Baixa autoestima;
Pensamento do tipo “tudo ou nada” (extremistas);
Ansiedade elevada;
Perfeccionismo;
Dificuldade de encontrar formas saudáveis de obter prazer e satisfação;
Excessivamente críticos;
Excessivamente exigentes;
Insatisfação constante.

Outras características
Essas pessoas podem tentar passar um dia ou mais sem comer na tentativa de perder peso, muitas vezes entrando em um repetitivo ciclo de intensa restrição alimentar alternadas com farras culposas que o levam de novo ao sistema compensatório. A própria restrição alimentar excessiva aumenta muito as chances de desencadearem-se novos episódios compulsivos. Quanto mais tempo sem comer, mais forte o organismo se mobiliza para procurar e consumir, e reagindo à falta de alimentos o organismo absorve uma maior quantidade de gordura para compensar a perda de peso anterior.
O bulímico geralmente se encontra com peso normal, levemente aumentado ou diminuído (mas não chegando à magreza da anorexia). Essa aparência de normalidade muitas vezes dificulta que se identifique o problema, o que muitas vezes leva a uma demora em se procurar ajuda.
Pacientes bulímicos costumam envergonhar-se de seus problemas alimentares e, assim, buscam ocultar seus sintomas. Dessa forma, as compulsões periódicas geralmente ocorrem sem o conhecimento dos pais, dos amigos ou das pessoas próximas.
Em alguns casos após a bulimia ter persistido por algum tempo, os pacientes podem afirmar que seus episódios compulsivos não mais se caracterizam por um sentimento agudo de perda de controle, mas sim por indicadores comportamentais de prejuízo do controle, tais como dificuldade a resistir em comer em excesso ou dificuldade para cessar um episódio compulsivo, uma vez que iniciado.
A bulimia costuma causar sofrimento psíquico e afeta áreas diversas do sujeito. O bulímico não tem prejuízo somente da sua relação com a comida ou da sua relação com seu corpo. Ele se vê afetado em suas relações sociais - uma vez que festas e confraternizações envolvem alimentação. Ele se vê atormentado por uma questão que lhe é cotidiana (alimentação) e que não pode ser evitada, uma vez que todo indivíduo precisa se alimentar.Isso demonstra a dificuldade de se lidar com o transtorno alimentar (tanto para o sujeito que se vê afetado, quanto pelos demais à sua volta)

Tratamento

O tratamento mais eficaz é o multiprofissional, envolvendo acompanhamento psicológico, psiquiátrico e nutricional. Porém, é frequente que o paciente não reconheça a necessidade de tratamento e se recuse ou adie sem tempo determinado a fazê-lo. Em certos casos, principalmente quando há sério comprometimento à saúde, faz-se necessária a internação do paciente. Terapias comportamentais associados com alguns tipos de antidepressivos e estabilizante de humor tem obtido bons resultados.
A terapia cognitivo-comportamental é uma psicoterapia individual que ajuda o paciente a desenvolver auto-controle, compreender a fonte de suas angústias e frustrações e desenvolver meios mais saudáveis de enfrentar as situações que desencadeiam a compulsão alimentar. Geralmente dura 6 meses para casos leves e moderados e 2 anos para casos mais graves. Remédios podem ser usados acessoriamente. Além de lidar com o transtorno alimentar também costuma envolver tratamento de transtornos depressivos e ansiosos que estejam desencadeando e mantendo os pensamentos, sentimentos e comportamentos não saudáveis.
Tratamento de crianças e adolescentes
No caso de jovens que ainda vivem com os pais a abordagem mais eficiente de todos é a terapia familiar e aconselhamento dos pais. 8 Nessa abordagem toda a família é estimulada a modificar seus comportamentos alimentares e afetivos para padrões mais saudáveis. É recomendado que envolva uma nutricionista prescrevendo melhoras graduais na dieta e acompanhando os progressos e dificuldades da família.




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